Que país é este? - parte 2

Todos os dias ouvimos nas notícias empresas que irão transferir as suas instalações para outro qualquer país, em que a mão-de-obra fica a metade do preço, e que os 200 empregados que lá trabalham, às vezes casais, às vezes pais e filhos, vêm para a rua com um mísero subsidio de desemprego que chegará daqui a uns 2 ou 3 meses. Como irão viver estas famílias até chegar um novo emprego?

Como é possível viver com um ordenado mínimo num país em que todos os dias aumenta sempre qualquer coisa… o pão, o gás, a luz, os juros do crédito habitação… enfim tudo.

Uma coisa não entendo…, ontem li a notícia que pelo sétimo mês consecutivo aumentam os juros do credito habitação, mas logo em baixo estava também uma noticia que me intrigou…”Bancos sem crise” na qual mencionam 2 bancos com lucros acima dos 200 milhões de euros.

Mas também, que importa aumentar todos os meses, cerca de 6 a 7 euros o credito habitação a ser pago pelas famílias portuguesas. O que interessa mesmo é os bancos terem lucro, assim como a EDP e todos os outros serviços essenciais que necessitamos para viver, sim porque hoje em dia ter uma conta bancária é obrigatório para quase tudo, inclusive para recebermos o vencimento a que temos direito depois de um mês de trabalho, ou mesmo para recebermos o tal subsídio de desemprego mais rápido para não termos que esperar pelo correio.

E os nossos políticos que falam tanto em “apertar o cinto” será que sentem essas dificuldades?
São eles que pagam o combustível que utilizam nos alta cilindrada “deles”que gastam nos seus passeios, ai desculpem, nos seus percursos de trabalho, sim porque vão para onde forem eles vão sempre a trabalho.
Quando vão almoçar ao restaurante será que pagam a conta?