Em tempo de guerra...

Quando uns só pensam em férias, outros têm de trabalhar mais que o habitual; refiro-me aos jornalistas destacados para teatro de guerra.

Profissão dificil, não compreendida, não reconhecida e a maiorias das vezes mal tratada essa de ser jornalista.

Ontem à noite na SIC notícias estive a ver uma reportagem de um curso de 6 dias, em que participaram alguns jornalistas. Esse curso, feito apenas pela 2ª vez em Portugal destina-se a colocar os jornalistas em cenários que podem encontrar qd são destacados para trabalho de guerra.

Desde a fuga de tiros reais até 15 horas de cativeiro c/a cabeça tapada, e interrogatórios intermináveis c/tortura estes jornalistas passaram por mt sofrimento.

Este curso para além mostrar ao jornalista até onde ele aguenta a pressão, tanto física como psícologica, serve essencialmente para lhes ensinar como devem reagir numa determinada situação e dar-lhes a conhecer os vários tipos de armas usadas e como se devem proteger de determinados ataques.

Para além de ser um bom teste físico, já que para além do material que habitualmente transporta, que chega por vezes aos 10 kgs os jornalistas correram por mato e trincheiras c/um colete de protecção que pesava 20 kgs.

Todos estes tormentos são passados em prol de fazer chegar as notícias destes países em conflito o mais rapidamente possível.

Todo este curso é feito c/ajuda de soldados e pessoas que fazem o papel de rebeldes.

No entanto neste curso os jornalistas sabem que tudo acabará bem, mas quando seguem para o terreno verdadeiro pode não ser bem assim pois para além do cenário de guerra as situações não são todas iguais e as recções do ser humano poderão ser sempre diferente conforme o estado de espírito do momento.

O meu agradecimento a todos os jornalistas, essas pessoas com profissão ingrata, que arriscam as suas próprias vidas (muitas vezes mal pagos e equipados para estas situções) nestas difíceis situações.